Uma vez eu pensei sobre o futuro. Pensei sobre o que eu estou fazendo agora para ter o futuro que sempre sonhei, mas não tive assim grandes resultados. O que eu quero? Será que eu consigo responder essa pergunta? Não digo de carreira profissional, acho que isso eu já estou decidido, não me vejo com muitas dúvidas, mas quanto ao que eu vou fazer com a vida que terei se obtiver sucesso na carreira que for. O que será dela? O que será que eu quero?
Não sei se estou certo em dizer que já imagino a minha vida dos sonhos, mas de qualquer forma, o que eu quero com certeza não é nada parecido com hoje.
Quero liberdade, quero voar,
quero pular, quero mergulhar.
Gosto da água, gosto de rir,
talvez dançar, tropeçar e cair.
Quero você, pra estar comigo lá.
Será divertido, vamos sonhar?
Dormir numa cama bem gelada.
Acordar com a paixão arrepiada.
Ver tevê só pra parar de ver.
Ver nascer, crescer e morrer.
Sair de perto, as estrelas alcançar.
Arrancar sorrisos no modo de olhar.
Ir ao topo e de lá, olhar o chão.
Andar nas nuvens, assim como um avião.
Sobre tudo o que quero, aproveitar todo segundo. Minha doce bailarina, viva a todo instante. Ter o teu sorriso em minhas mãos, lindo paraíso. Saber que o teu amor é meu, doce menina minha.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
sábado, 11 de agosto de 2012
Pule em mim, quando me ver.
Fácil dizer a vida o que se espera dela. Eu espero fácil que a vida me diga o que de bom ela me separa. Porque não só vivo estou, como vivo fico e espero ainda mais fácil o que não me motiva a deixar de esperar. Entendeu? Não? Não precisa, só tenha uma coisa em mente: Não vou desistir. E assim digo que pelo que eu luto, já não vejo chegar, e pelo que eu espero, simplesmente não há de acontecer. Pelos menos não ainda. Mesmo que eu enxergasse flores pelo caminho, a macieira, no final dele, não me deliciaria com suas frutas. Gosto doce, amargo doce em minha língua, mas gosto.
Só não abro mão. De que vale não tentar, se mesmo sabendo que a pior das recompensas, na real, eu já tenho? Uma vez ouvi dizer, de bocas salgadas, que não vale parar, sentar e chorar. Seguir adiante é uma dádiva. Não ter o tal prêmio garantido, uma lástima. Entretanto, ser incrível esse que ainda assim disputa, que luta. Não por comodidade, não por desistência, mas por esperança.
Esperança.
Achar que tudo que dará errado pode, por algum raio de motivo, não dar. Tudo que venha a destruir seus sonhos, caia por terra antes dos próprios. Aquilo que é motivo para seguir este caminho, aquilo que me move. O único sentimento que não acaba até a sua última troca de oxigênio. Aquilo que me segura ao chão.
Não sei o que tem acontecido, não sei o que pode vir a acontecer. Sei que é isso que eu quero e é pelo que eu vou continuar.
Mas você, aí onde está. Eu posso demorar, não repare.
Só me espere, porque eu vou te buscar.
E independente de como esteja a nossa vida até lá, se prepare.
Porque ela há de mudar.
Esperança.
Achar que tudo que dará errado pode, por algum raio de motivo, não dar. Tudo que venha a destruir seus sonhos, caia por terra antes dos próprios. Aquilo que é motivo para seguir este caminho, aquilo que me move. O único sentimento que não acaba até a sua última troca de oxigênio. Aquilo que me segura ao chão.
Não sei o que tem acontecido, não sei o que pode vir a acontecer. Sei que é isso que eu quero e é pelo que eu vou continuar.
Mas você, aí onde está. Eu posso demorar, não repare.
Só me espere, porque eu vou te buscar.
E independente de como esteja a nossa vida até lá, se prepare.
Porque ela há de mudar.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Biografia verde
Li aquele livro que deixou sobre a mesa. O livro no qual escreveu tua vida verde comentada por seus pensamentos escuros e bem contados. Li a biografia de teus pesadelos. Li a dor que lhe escorreu em letras. Vi que tua prece foi ignorada e que teu sofrimento perdurou por mais tempo do que devia. Vi que com ela nada que tentastes, conseguistes de verdade. Vi como se tudo tivesse acontecendo diante de minha visão, enquanto me ardia o peso de não poder te segurar, nem te suportar. Ardia o fardo de não poder te alcançar ao esticar meus braços, te segurar e dizer que não precisava nada daquilo. Que podia encontrar o que buscava em quem não te fizesse sentir daquela maneira. Que eu podia lhe dar amor que superasse a dor, que eu cuidaria de você e que seria o bonito o que viria a encontrar em mim.
Não conseguia te ver triste, não conseguia te ver sofrendo. Ao mais, não te via mesmo. Só sentia. Palavras simples que mostravam sua tristeza. Entendi que não chorava, entendi que curtia as coisas da forma que podia, mas não conseguia ser tão guardado para mim. Vi que não vivia vivo, vi que não via as cores, nem odores nem sabores. Estava morto por dentro e eu a culpava por tudo isso. Eu sei que a culpava por isso. em minha mente, não era o que importava. Chorei. Chorei mais uma vez. Parei. Chorei de novo. Precisava te fazer feliz. Era parte de mim. Era aquilo que eu devia fazer e nada que eu tentasse parecia me tirar a certeza de que era aquilo que eu devia fazer para viver. Por mais que eu tentasse me descobrir na vida e descobrir que eu tinha outras opções, tudo me levava de volta a você. Era aqueles seus olhos com aquelas palavras naquele livro e naquele exato momento que eu precisava de você. Você precisava de mim. O amargo de odores, as cores que azedas eram sabores que cheiravam mal só era o que você presenciava e eu estava ali para te buscar.
Foi quando eu desisti que eu te vi. Derrotado e cabisbaixo você veio implorar. Finalmente deixando de viver pela metade, caía na realidade que eu pertencia a seus braços. Estava pronta a ir a noite em claro na ressaca de você. Na ressaca sem você e com todas as aprovações ao meu redor. Mais do pronta eu tinha certeza. não podia te mudar, não era eu quem iria te salvar, e contra isso não havia argumentos. Exceto o único que era capaz de mudar tudo. Você.
"Sinto sua falta." Pra mim era: "Quero te amar."
Hoje sou uma das únicas pessoas do mundo que sou tímida o suficiente para admitir, mas no fundo eu sei que mantenho certeza quando digo: "Eu faço ele feliz. Ele só precisa de mim."
Não conseguia te ver triste, não conseguia te ver sofrendo. Ao mais, não te via mesmo. Só sentia. Palavras simples que mostravam sua tristeza. Entendi que não chorava, entendi que curtia as coisas da forma que podia, mas não conseguia ser tão guardado para mim. Vi que não vivia vivo, vi que não via as cores, nem odores nem sabores. Estava morto por dentro e eu a culpava por tudo isso. Eu sei que a culpava por isso. em minha mente, não era o que importava. Chorei. Chorei mais uma vez. Parei. Chorei de novo. Precisava te fazer feliz. Era parte de mim. Era aquilo que eu devia fazer e nada que eu tentasse parecia me tirar a certeza de que era aquilo que eu devia fazer para viver. Por mais que eu tentasse me descobrir na vida e descobrir que eu tinha outras opções, tudo me levava de volta a você. Era aqueles seus olhos com aquelas palavras naquele livro e naquele exato momento que eu precisava de você. Você precisava de mim. O amargo de odores, as cores que azedas eram sabores que cheiravam mal só era o que você presenciava e eu estava ali para te buscar.
Foi quando eu desisti que eu te vi. Derrotado e cabisbaixo você veio implorar. Finalmente deixando de viver pela metade, caía na realidade que eu pertencia a seus braços. Estava pronta a ir a noite em claro na ressaca de você. Na ressaca sem você e com todas as aprovações ao meu redor. Mais do pronta eu tinha certeza. não podia te mudar, não era eu quem iria te salvar, e contra isso não havia argumentos. Exceto o único que era capaz de mudar tudo. Você.
"Sinto sua falta." Pra mim era: "Quero te amar."
Hoje sou uma das únicas pessoas do mundo que sou tímida o suficiente para admitir, mas no fundo eu sei que mantenho certeza quando digo: "Eu faço ele feliz. Ele só precisa de mim."
Vários sorrisos nas tuas marcas de tristeza.
E as coisas ficam simples. O mundo gira e as coisas continuam. Ela me ama, ela me ama. Todos sabem. Aquilo que adoramos, é esse amor, esse calor que lateja das palavras dela. Eu sei que ela não consegue comigo. Mas não é como se eu me gabasse disso, eu também não me acho, muito menos continuo são ao vê-la passar. São esses meus olhos que me perdem, é essa beleza que me rodopia.
Ela não diz, ela não fala, às vezes eu peço, às vezes eu espero deixar claro suficiente pra ela dizer pra mim. E quando vem é como uma bala, direto no cérebro. Ao que me dizem, isso é sonho. Não sei dizer. Se sonho com ela, é só ela que me passa na cabeça. Se acordo do sono, sonho acordado e ela está lá novamente. De novo, me dizem que sonhar com isso não deixa de ser bom. Sentir a energia que isso trás é melhor. Lembrar teu abraço é gostoso e sua voz a me acariciar. Preferia que fosse tua voz à tuas palavras. Veludo que me entrou carinhosamente pelas orelhas e que eu imagino e transformo em palavras antes dita. "Eu te amo."
Fecha os olhos, que me sinto bem. Em paz, gira o mundo.
Sentimento de tristeza é... sentimento moribundo.
Sente o ar que te respira, ou sou eu quem o respirou?
Talvez ele que tenha sido empurrado para dentro, ou quem tava dentro o chamou ...
... e saiu.
Ela não diz, ela não fala, às vezes eu peço, às vezes eu espero deixar claro suficiente pra ela dizer pra mim. E quando vem é como uma bala, direto no cérebro. Ao que me dizem, isso é sonho. Não sei dizer. Se sonho com ela, é só ela que me passa na cabeça. Se acordo do sono, sonho acordado e ela está lá novamente. De novo, me dizem que sonhar com isso não deixa de ser bom. Sentir a energia que isso trás é melhor. Lembrar teu abraço é gostoso e sua voz a me acariciar. Preferia que fosse tua voz à tuas palavras. Veludo que me entrou carinhosamente pelas orelhas e que eu imagino e transformo em palavras antes dita. "Eu te amo."
Fecha os olhos, que me sinto bem. Em paz, gira o mundo.
Sentimento de tristeza é... sentimento moribundo.
Sente o ar que te respira, ou sou eu quem o respirou?
Talvez ele que tenha sido empurrado para dentro, ou quem tava dentro o chamou ...
... e saiu.
terça-feira, 8 de maio de 2012
Ao que se decide, a vida fria.
Não podia ser só o frio vulcânico.
Era vazio. Um vazio criado a fraqueza de suas decisões.
Como se pudesse ser importante dentro da cabeça.
Só pela vontade de ser.
Mas é estranho sentir que sumiu e, dessa vez, não voltou.
O que poderia ser feito com aquela falta?
Quando estava lá, havia uma ocupação em tentar tirar dali.
Mas, uma vez que jamais voltaria, o que seria dessa ocupação?
Viveu por todo aquele tempo sem ter tudo o que fazer.
Exercia sua principal função de manter-se longe da cova.
Também de aprender o rumo do fluxo das coisas mais inúteis.
E devastaram-lhe as chances de ser o que quer que fosse ser.
Ser o ser que seria sua saída sinistra e sagaz, mas sangrenta e solitária.
Sabia que aquele mundo jamais seria o que imaginava.
E a ocupação inexistira sequencialmente.
Tudo o que tinha que fazer era evitar.
Só chorava quando lembrava que talvez o inverso doeria demais.
Não queria ouvir, ainda que fosse verdade.
Não ouviria que, então queria encerrar sua própria vida.
Queria fazer dizer que em sua jovem decisão...
decidira fazer acontecer.
domingo, 18 de março de 2012
Re-sonhando.
Ele se jogou de costas na cama e abriu os braços. Estava frustrado por não conseguir mais. O que afinal havia acontecido? Aquilo nunca tinha sido um problema pra ele. Alguns diziam que era uma das melhores coisas que ele fazia. Ele não era tão presunçoso a ponto de acreditar, mas não podia ser péssimo. Ele gostava. Fazia porque gostava.
A lâmpada fluorescente branca iluminava o quarto. Era o único lugar pra onde ele podia olhar, com exceção da parede azul, que agora estava debaixo dos seus pés, como se fosse o chão. A lâmpada era nova e realizava seu trabalho muito melhor que a antiga. Só que não era dela que ele gostava. Ele preferia a incandescente. E o chão azul também. Tinha saudades da pouca luz amarelada que a outra lâmpada lhe oferecia. Ele tinha boas lembranças com a incandescente... Lembranças gostosas, amarelas...
Sua mão agora voltava pro rosto. Ele tentava se aquecer. Enfrentar a vida de rosto frio era a pior coisa da qual ele podia lembrar. Além do mais, alguém o havia dito uma vez que as mãos, quando afagam o rosto, significa que você está se aquecendo pra um novo recomeço. Ele queria tentar de novo. Recomeçar. Não sabia se ia dar certo, mas o que mais ele poderia fazer? Ficar ali, deitado e choramingando pelo leite derramado era uma opção, mas não a que valia a pena lutar. Apesar disso, sua mente parecia vazia. Não sabia o que fazer. Não sabia como resolver esse problema.
Revistou seu quarto até achar seu celular, digitou: "Espero que ela me perdoe por decepcioná-la." e enviou para todos os contatos do bluetooth que conseguiu achar.
A lâmpada fluorescente branca iluminava o quarto. Era o único lugar pra onde ele podia olhar, com exceção da parede azul, que agora estava debaixo dos seus pés, como se fosse o chão. A lâmpada era nova e realizava seu trabalho muito melhor que a antiga. Só que não era dela que ele gostava. Ele preferia a incandescente. E o chão azul também. Tinha saudades da pouca luz amarelada que a outra lâmpada lhe oferecia. Ele tinha boas lembranças com a incandescente... Lembranças gostosas, amarelas...
Sua mão agora voltava pro rosto. Ele tentava se aquecer. Enfrentar a vida de rosto frio era a pior coisa da qual ele podia lembrar. Além do mais, alguém o havia dito uma vez que as mãos, quando afagam o rosto, significa que você está se aquecendo pra um novo recomeço. Ele queria tentar de novo. Recomeçar. Não sabia se ia dar certo, mas o que mais ele poderia fazer? Ficar ali, deitado e choramingando pelo leite derramado era uma opção, mas não a que valia a pena lutar. Apesar disso, sua mente parecia vazia. Não sabia o que fazer. Não sabia como resolver esse problema.
Revistou seu quarto até achar seu celular, digitou: "Espero que ela me perdoe por decepcioná-la." e enviou para todos os contatos do bluetooth que conseguiu achar.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Sem parar.
Lembrar o que foi fazer.
Dizer sem escrever.
Comer e esquecer.
Dormir e não se ver.
Dizer sem escrever.
Comer e esquecer.
Dormir e não se ver.
Lembrar mesmo de tudo
Morrer em um segundo.
Saltar sem nem ter medo.
Cair sem chegar cedo.
Gostar de qualquer coisa.
Ler sem interesse.
Dormir até um dia.
Saber que não podia.
Ser independente.
Sumir tão sutilmente
Nascer livre da gente.
E saber quando parar...
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